“Depois de nos habituarmos a estar sozinhos, torna-se normal.”
"- Já alguma vez pensaste que no interior do teu corpo reina a escuridão total?"
"A escuridão ultrapassa os nossos corpos. Somos feitos de escuridão, viemos ao mundo com ela e ela cresce connosco ao longo da nossa vida."
“Há pessoas, as mais fracas, que temem a solidão. O que não compreendem é que há nela algo de muito libertador; assim que percebemos que não precisamos de ninguém, podemos cuidar de nós próprios. É precisamente essa a questão: é melhor cuidarmos só de nós próprios. Não podemos proteger as outras pessoas, por mais que tentemos. Tentamos, e falhamos, e o mundo desmorona-se à nossa volta (…).”
GAIL HONEYMAN, escritora inglesa (1972-) in “A Educação de Eleanor”, Porto Editora, 2017
“… quanto mais uma pessoa se sente solitária, menos capacidade tem de navegar pelas correntes sociais. A solidão cresce à sua volta, como bolor, como cotão, um profilático que inibe o contacto, por mais que esse contacto seja desejado. A solidão desenvolve-se por acreção, estende-se e perpetua-se a si própria. Depois de instalada, não é de forma alguma fácil de desalojar.”
OLÍVIA LAING, The Lonely City, citada por GAIL HONEYMAN, in “A Educação de Eleanor”.
"A EDUCAÇÃO DE ELEANOR"
«Um livro que tem tanto de perspicaz e de sério quanto de divertido e de cativante.»
(The Observer)
Aconselho vivamente a leitura deste magnífico primeiro romance. Não desista nas primeiras páginas. O melhor vem nas páginas seguintes e mantém-se até ao final, inesperado e surpreendente.
(Fotos: PORTUGAL/ Cascais)
Boa semana!
Bom.dia de Paz, querida amiga Teresa!
ResponderEliminarLi algo que muito me consolou:
"É preciso ser grande para ser só. "
Eu creio na verdade contida no pensamento...
A solidão não é para quaqer um. Têm muitos que preferem ficar mal e acompanhado.
O.convivio social flui se tiramos lição da solitude.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos
Lindas fotos e gostei das percepções sobre a solidão! Seja linda a semana!
ResponderEliminarbeijos, tudo de bom,chica
Oportuna e bem escolhida publicação. Muito obrigado.
ResponderEliminarBoa semana.
Um abraço.
Não conheço o livro. Vou aproveitar a tua sugestão. Gostei das tuas pétalas.
ResponderEliminarUma boa semana, minha Amiga Teresa.
Um beijo.
Olá, amiga Teresa,
ResponderEliminarA solidão, quando nos é imposta pelas circunstâncias da vida, é terrível e dramática. Ao contrário, quando a escolhemos como companheira de viagem em determinadas ocasiões, é um bálsamo, para podermos refletir nas vicissitudes da vida.
Gostei muito desta pétala, estimada amiga.
Deixo os votos de uma feliz semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltastuaspalavras.blogspot.com
Gail Honeyman vive e trabalha em Glasgow.
ResponderEliminarEla já recebeu vários prémios pela sua escrita.
Eu, Eleanor Oliphant é o seu primeiro romance.
Abraço amigo da aldeia do Düssel fria e risonha ☀️
Excelente Pétala Teresa. Falar de solidão não é fácil. Muitas vezes optar por estar sozinho é uma necessidade intrínseca do ser humano, para reflectir, para olhar a vida a partir de um àngulo diverso. Isso não é solidão! Outras vezes, a solidão é como um refúgio quando sentimos alguma insegurança.
ResponderEliminarEu diria que a solidão mostra o original, a beleza ousada e surpreendente, a poesia. Mas a solidão também mostra o avesso, o desproporcionado, o absurdo e o ilícito.
Deixo votos de uma semana feliz.
Um beijo.
Gostei bastante da publicação !!
ResponderEliminar.
O livro continua aberto ...
Beijos. Uma ótima semana!
Minha querida Teresa, gostei muitíssimo dessa pétala e das fotos de Cascais, maravilhosas!
ResponderEliminarSolidão é bom quando escolhemos ficar sozinhos em determinados momentos, mas não sempre, pois precisamos da convivência com outras pessoas de nossa escolha. É saudável! Convivência com quem gostamos, e não para camuflar solidão! Quando somos casados e temos família, tudo é diferente, não há solidão. Ou não deveria haver.
Não saber, ou não se conseguir ficar sozinho, é dramático. Precisar sempre de companhia, mesmo não sendo do nosso gosto, é terrível, eu não faria isso. Viajar sozinha eu não faria, não teria graça, com grupo já seria diferente. Há coisas distintas, muitas vezes é bom, outras não.
Aqui dizemos, vai tudo ao gosto do freguês, rssss.
Beijinho, querida, muita paz e alegria por aí.