23 fevereiro, 2023

Pétala nº 3739

“«O dever! O dever!» Pelo amor de Deus! O dever é sentir o que é grande, amar o que é belo, e não aceitar todas as convenções da sociedade com as ignomínias que ela impõe.” 

GUSTAVE FLAUBERT, escritor francês (1821-80), in “Madame Bovary” (1857), Ed. Clube do Autor, 2017


17 comentários:

  1. Uma fórmula de vida com a qual concordo.
    Um abraço.

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  2. Fascinante de ler
    .
    Cumprimentos poéticos e cordiais
    .

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  3. Flaubert num dos seus melhores momentos sobre o comportamento
    social. O dever tolhe muitas vezes a espontaneidade e a forma simples de ver a vida. Contudo, uma sociedade sem algumas regras é indefensável.
    Dia bom, querida Teresa.
    Beijinhos
    Olinda

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  4. Grande pensamento, com o qual concordo inteiramente.
    Continuação de boa semana, amiga Teresa.
    Beijo.

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  5. Excelente Pétala Teresa!

    Um beijo.

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  6. Querida Teresa, que pétala maravilhosa essa de Flaubert!
    "...e não aceitar todas as convenções da sociedade"
    Teresa, nossa sociedade tem umas coisas que lastimo, e com muita força. Uma delas é a obsessão, a compulsão pela "juventude eterna", ninguém pode envelhecer com tranquilidade, parece um castigo, algo feio, e nos vendem a ideia, diariamente, e empurram inúmeros produtos e cirurgias plásticas ao primeiro sinal (pequenino) de envelhecimento. Aí vemos Botox exagerado e tristes bocas, sorrindo a céu aberto. Mil cremes, puxa aqui, estica ali, senhoras com blusinhas da filha, mostrando barriguinhas que já não encantam muito. Que loucura isso. É a "indústria da juventude eterna", e não só no Brasil, vemos aberrações e muita força e poder dessas indústrias pelo mundo afora.
    Por que não se pode envelhecer com dignidade? Quem disse que ficaremos para semente? Lamento, vejo uma enorme obsessão principalmente das mulheres. Cuidados é uma coisa, exagero é outra.
    Beijinho, minha querida, bela pétala!

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    1. 👏👏👏😘🌺💚
      Hum, concordo mas não é fácil assistir ao envelhecimento que o espelho teima em mostrar todos os dias.
      É rápido e silencioso o dito processo. Na primeira vez que me olho ao espelho pela manhã - apenas de esguelha e nunca com os óculos de leitura, que aumentaMMM - dou sempre as boas-vindas ao meu novo eu.
      O que importa é ir aplicando um ou outro creme para atrasar o processo e estar grata por continuar a reconhecer-me no espelho.
      Botox? Nunca, morro só de olhar para uma agulha.
      Cremes de marcas top? Diz o meu médico, que o creme de uma certa caixinha azul bate-os a todos. (eu nem sequer consigo espalhá-lo convenientemente nas mãos e pés)
      Sou adepta de uma alimentação saudável, que me trata por dentro. Sigo a regra «limpar, tonificar, hidratar». Bebo água. Durmo relativamente bem. Continuo sonhando. Ah, e como sementes ao pequeno almoço: chia, linhaça, girassol, abóbora...
      O que importa de verdade é prevenir o envelhecimento do cérebro.
      Beijo, querida amiga.

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    2. Sim, do cérebro!! Esse é poderoso!
      Claro que é difícil reconhecermos a gradativa perda da juventude, mas se quisermos viver muitíssimos anos não há método milagroso, o cérebro precisa se conscientizar da realidade da vida. Dar uma ajuda normal ao físico é ótimo, mas a obsessão já é doença. Isso que fazes, é o certo, também estou nessa, retardar!
      Beijinho

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    3. 🙏🌼🌹🍀🌺💚

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  7. Olá Teresa, já somos duas :)
    Venho agradecer as palavras que deixou no Xaile de Seda sobre a minha participação.
    Penso ser a primeira vez que aqui venho, mas o que li gostei.
    o nosso José Régio, no Cântico Negro, "Não, não vou por aí! Só vou por onde
    Me levam meus próprios passos…"
    Abraço e brisas doces **

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    1. Olá Maria, bem vinda ao Pétalas.
      Acredite que gostei muito de me cruzar consigo no Xaile da amiga Olinda. Fui logo visitá-la, não deixei comentário mas «passeei» o olhar por palavras inspiradoras e imagens encantadoras. E, claro, tornei-me seguidora.
      Gostei do seu gostar de palavras, e também eu: "Quando me dizem: «vem por aqui!» (...) cruzo o braços, / E nunca vou por ali..."
      Obrigada pela sua visita. A minha fica prometida.
      Beijo.

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  8. O único "dever" que sinto é tentar ser feliz!
    Gostei desse pensamento.
    Mena

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  9. Identifiquei-me imediatamente com a pétala do escritor francês.
    O dever é ler a obra literária completa do GRANDE FLAUBERT 📚

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  10. Concordo plenamente com este pensamento.
    A sociedade tal como está concebida, impinge-nos muitos conceitos distorcidos, apenas é só, para nos controlar e manipular.
    Excelente pétala, amiga Teresa!
    Continuação de ótima quinta feira.
    Beijinhos.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

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  11. Querida Teresa,
    O nosso dever seria o de amar todas as pessoas como se não houvesse amanhã.
    Um beijo

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  12. O dever é ser feliz.
    Pedro Coimbra :))
    Beijo, bfds

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