01 fevereiro, 2023

Pétala nº 3723

A chuva não faz distinção. Mais cedo ou mais tarde, ela cai sobre toda a gente, e quando cai, toda a gente é igual a todas as outras pessoas – ninguém é melhor, ninguém é pior, todos iguais…” 

PAUL AUSTER, escritor americano (1947-), in “No país das últimas coisas” (1995), Ed. Presença, 1990


13 comentários:

  1. Uma grande verdade nesta pétala. Mas há uns mais protegidos que outros...
    Tudo de bom minha querida Amiga Teresa.
    Um beijo.

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  2. Bem verdade isso. Ela chega e lava tudo e todos ou falta para todos
    !beijos, lindo dia! chica

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  3. Bom dia de paz, querida amiga Teresa!
    Ah! Se nós vivêssemos na igualdade de seres humanos! O mundo seria um paraíso.
    Somos iguais vivendo num mundo desigual.
    Tenha dias abençoados!
    Beihinhos

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  4. Sim, Teresa, a intenção da chuva seria essa, mas, se pensarmos bem, nem ela é justa; ela cai sobre casebres cujos telhados não a conseguem suportar e arrasta-os , destruindo-os por completo, enquanto ao lado, belas casas se mantêm firmes parecendo que, sobre elas não caiu a chuva, mas, sim raios de sol que as tornaram ainda mais belas. A culpa não é da chuva, a culpa é desta maldita desigualdade social que não tem fim à vista. Beijinhos, Teresa e cuidado com o frio.
    Emilia

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  5. Costuma dizer-se:"quem anda à chuva molha - se". No entanto, há quem consiga passar por entre os pingos da chuva.
    Excelente pétala, amiga Teresa.
    Feliz quarta feira!
    Beijos e abraços.

    Mário Margaride

    http:!/poesiaaquiesta.blogspot.com

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  6. Boa tarde Teresa,
    Uma Pétala que faz pensar, porque existem os que dormem ao relento.
    Beijinhos,
    Ailime

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  7. Estou farta de chuva, vento, frio, saraiva, trovões e relâmpagos.
    Não concordo absolutamente com a pétala do Paul Auster.
    A chuva realmente não faz distinção, mas nem todos ficamos molhados da mesma maneira. Eu regressei ao hotel de taxi 🚖 enquanto que uns „sem abrigo“ rastejaram até à parede mais próxima.
    Hamburgo é uma das cidades mais elegantes e ricas da Alemanha, mas nunca vi tantos „sem abrigo“ como aqui. Penso que acontece o mesmo em New York — a cidade de Paul Auster.

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  8. Rogério V. Pereirafevereiro 01, 2023

    Por vezes faz bem à alma
    Sentir a chuva bater-nos na cara

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  9. Igual para todos, mas alguns com chapéus de chuva.

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  10. Paul Auster anda sempre lá por casa em lugar de destaque.
    Beijo

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  11. Um tanto polémico este pensamento de Paul Auster.
    Num mundo ideal seria assim. Estou a lembrar-me
    dos bairros periféricos onde a chuva, quando em demasia,
    provoca derrocadas e leva tudo à frente.
    E eu que adoro chuva. Venho dos confins da Macaronésia
    onde quando ela aparece é uma festa. :)
    Beijinhos, querida Teresa.
    Olinda

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  12. Olá, minha amiga Teresa, em parte, concordo com o autor desse belo pensamento, apenas acrescentaria a ele que dependeria muito da saúde de quem fica molhado na chuva.
    Um ótimo fim de semana, com saúde e paz.
    Um beijo.

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