“Quando me chamam, vou logo.
E não reajo. Disfarço.
E a cada ultraje, renasço
com as artérias em fogo.
Não falo do meu espanto.
Quando recuso, não digo.
(Conservo as vozes comigo
a elaborar o meu canto.)
E com maneiras discretas,
vou criando o movimento
que hei-de entregar, a seu tempo,
às minhas asas quietas."
FERNANDA BOTELHO, poetisa e romancista portuguesa (1926-2007)
Poema sublime que muito gostei de ler
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Bom fim de semana … cumprimentos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Muito bem escolhido, este poema.
ResponderEliminarUm abraço.
Excelente poema, que muito gostei de ler.
ResponderEliminarÓtima partilha, amiga Teresa!
Feliz fim de semana.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Gostei muito do poema! :)
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A emoção da voz, em triste noite escura ...
Beijos
Bom fim de semana.
Dominar e controlar os seus instintos e atitudes, isto é, domínio próprio, é muitíssimo aconselhável nos tempos que correm …
ResponderEliminarExcelente escolha.
ResponderEliminarabraço, saúde, bom domingo e feliz Outono