"Há alturas em que vejo as relações humanas como algo flexível como a areia ou a água, às quais damos forma vertendo-as em recipientes específicos. A relação de uma mãe com a filha é vertida dentro de um recipiente identificado como «mãe e filha» e a relação assume os contornos desse recipiente, e é mantida dentro do mesmo, para o bem ou para o mal. (...) Mas como seria criar uma relação sem qualquer formato predefinido? (...) Presumo que não assumiria nenhuma forma e que se espalharia em todas as direções."
SALLY ROONEY, escritora irlandesa (1991-), in "Mundo Belo, onde Estás" (Beautiful World, Where Are You, 2021), Ed. Relógio D'Água, 2021
Uma ideia pertinente, só não sei, se resulta.
ResponderEliminarSally Rooney está muito na moda, mas eu nunca li nada dela.
Continuação de boas leituras 📚
Este romance foi o meu primeiro. Uma prenda de Natal. Gostei. Não sendo uma leitura fácil, prendeu-me do princípio ao fim.
EliminarEspero/desejo que estejas melhor...zinha!
Beijo, bom fim-de-semana.
Curioso pensamento sobre as relações. O exemplo citado, mãe e filha, é talvez o mais adaptável a um "recipiente", dado que ele tem dois formatos diferentes ao longo da vida, o primeiro é determinado pela mãe mas, quando a filha se torna bastante adulta e constitui a sua própria vida familiar, é ela que determina o "recipiente" onde se contém a relação.
ResponderEliminarUm abraço.
Amor universal... Lindo e urgente!
ResponderEliminarTenha um final de semana abençoado com paz, saúde e Amor, querida amiga Teresa!
Beijinhos com carinho fraterno
Faço minhas as palavras do amigo "brancas nuvens negras", com as quais concordo plenamente.
ResponderEliminarFeliz sábado, amiga Teresa!
Beijinhos.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com