11 agosto, 2015

Pétala nº 1172

“A insignificância, meu amigo, é a essência da existência. Está connosco sempre e em toda a parte. Está presente mesmo onde ninguém a quer ver: nos horrores, nas lutas sangrentas, nas piores infelicidades. Exige-se-nos muita coragem para a reconhecer em condições tão dramáticas e para a chamar pelo seu nome. Mas, não se trata apenas de a reconhecer, é preciso amá-la, à insignificância, é preciso aprender a amá-la.”

Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “A festa da insignificância”, Ed. D. Quixote, 2014