(Clarice Lispector)
“O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta.”
Versos de Alberto Caeiro, heterônimo de FERNANDO PESSOA, poeta português (1888-1935),
in "Antologia poética ("O guardador de rebanhos XXIII"), R.B.A. Editores, 1994
"Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu".
Versos de FERNANDO PESSOA, in "Mensagem".
(Pétala deixada em comentário pela amiga OLINDA MELO, http://xailedeseda.blogspot.com/.)
"Quando o sossego é só sossego e a visão do mar espraia a nossa
identidade
sentimo-nos cúmplices da terra na densidade azul"
ANTÓNIO RAMOS ROSA, poeta português (1924-2013), in “Poesia presente”, Ed. Assírio &Alvim, 2014
“Água, sal e vontade – a vida!
Azul – a cor do céu e da inocência”
MIGUEL TORGA, poeta português (1907-95), in "Poesia completa" (versos do poema "Ao Mar"), Ed. Dom Quixote, 2000
“bebo o azul do céu pelos olhos”
PABLO NERUDA, poeta chileno (1904-73), in "Crepusculário" (verso do poema "O povoado"), 1923
Prémio Nobel da Literatura, 1971
"Para vermos o azul, olhamos para o céu. A Terra é azul para quem a olha do céu. Azul será uma cor em si, ou uma questão de distância? Ou uma questão de grande nostalgia? O inalcançável é sempre azul."
CLARICE LISPECTOR, escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia (1920-77)
(Fotos: PORTUGAL/Cascais, 2024)
Boa semana!