“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação.”
Fernando Pessoa, poeta português (1888-1935), in “Livro do desassossego”, Ed. Tinta da China, 2014
“Os erros não são algo de que devamos ter vergonha; todos os cometemos regularmente. Os erros são necessários para a nossa evolução; ajudam-nos a progredir, a ganhar novas capacidades e a aumentar os nossos conhecimentos.”
Vera Peiffer, psicóloga e psicoterapeuta inglesa (1953-), in “Pensamento positivo”, Ed. Presença, 1996
“Sem leitura não se pode escrever. Tampouco sem emoção, pois a literatura não é, certamente, um jogo de palavras. É muito mais. Eu diria que a literatura existe através da linguagem, ou melhor, apesar da linguagem."
“Cada um tem a sua vaidade, e a vaidade de cada um é o seu esquecimento de que há outros com alma igual. A minha vaidade são algumas páginas, uns trechos, certas dúvidas.”
Fernando Pessoa, poeta português (1888-1935), in “Livro do desassossego”, Ed. Tinta da China, 2014
“O optimismo e o pessimismo não são apenas duas atitudes em relação às dificuldades e ao futuro. São também duas formas diferentes de nos relacionarmos connosco próprios e com os outros seres humanos.”
Francesco Alberoni, sociólogo e escritor italiano (1929-), in “O optimismo”, ed. Bertrand, 1995
“Os desastres dos romances são sempre belos porque não corre sangue autêntico neles, nem apodrecem os mortos nos romances, nem a podridão é podre nos romances.”
Fernando Pessoa, poeta português (1888-1935), in “Livro do desassossego”, Ed. Tinta da China, 2014
“...a experiência que podemos ter na vida mais próxima do livre-arbítrio, é quando fazemos as coisas ao acaso. Não existe livre-arbítrio. Quando fazemos escolhas ao acaso continua tudo a ser pré-determinado, nós é que deixamos de reparar.”
Norman Rush, escritor americano (1933-), in “Acasalamento”, Ed. Quetzal, 2015
“Todo o escritor que é original é diferente. Mas nem todo o que é diferente é original. A originalidade vem de dentro para fora. A diferença é ao contrário. A diferença vê-se, a originalidade sente-se. Assim, uma é fácil e a outra é difícil.”
“No sorriso de uma pessoa que sabe que está a mentir há certos grupos de músculos do rosto que não são activados. Só ganham vida com a expressão de um sentimento verdadeiro. O sorriso de um mentiroso é defeituoso, insuficiente.”
Ian McEwan, escritor inglês (1948- ), in “Sábado”, Ed. Gradiva, 2005