“Atravessamos o presente de olhos vendados. No máximo, conseguimos pressentir e adivinhar aquilo que estamos a viver. Só mais tarde, quando se desata a venda e examinamos o passado, é que nos apercebemos daquilo que vivemos e compreendemos o seu sentido.”
Milan Kundera, escritor checo (1929-), in “O livro dos amores risíveis”, Ed. BYS-Leya, 2014
“Mandam as regras do nosso jogo mundano não fazer perguntas quando se dá com amigos em transe sentimental: eles o dirão quando acharem necessário, se acharem necessário…”
José Saramago, escritor português (1922-2010), in “Ensaio sobre a cegueira”, Ed. Caminho, 1995