“Já gastámos as palavras
Quando agora digo: meu amor,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
EUGÉNIO DE ANDRADE, poeta português (1923-2005)
(Apenas alguns versos do poema “Adeus”.)
Um delo poema escrito, certamente, num momento de grande inspiração.
ResponderEliminarBom domingo, saúde.
Lindo e temos que cuidar pra não desagastar as palavras, nem muito menos, o amor! bjs, lindo dia,chica
ResponderEliminarPor vezes os silêncios são fortes (e tão frágeis) gritos de desespero.
ResponderEliminar.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Um domingo feliz
Abraço.
lindo, fantásticos!!Amei :))
ResponderEliminar--
Penso, nos raios de luz que acolhem
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Beijo, e um excelente Domingo. :)
Muito belo este poema!
ResponderEliminarUma pérola!
Beijinhos e bom domingo,
Ailime
Olá! vim fazer uma visitinha... adorei o seu blog. Venha conhecer o meu também: https://mundomagicodalisa.blogspot.com/
ResponderEliminarJá estou seguindo você! um grande abraço e uma excelente tarde. Lisa.
Lisa, obrigada e bem-vinda ao pétalas.
EliminarPrometo visita ao seu mundo mágico.
Beijo, linda semana.
Esse poema do Eugénio que para mim é um dos melhores dele.
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua visita e comentário ao meu poema.
Bom Domingo.
Beijinhos
:)
As palavras do Eugénio de Andrade nunca se gastam. :)
ResponderEliminarUm poeta que cultivo com espontâneo afinco. Poema muito bonito esse; não serão as palavras que se gastam, mas nós mesmos.
ResponderEliminarO que dizer desta pétala, Amiga do coração? Depende....
ResponderEliminarEu, por exemplo, casada há 45 anos, tenho de considerar que o autor está certo. " Já gastamos as palavras", muitas vezes não há assunto, principalmente quando um dos lados é calado, por natureza; a sorte é haver filhos e netos, pois assim, arranja-se sempre tema. Não faz sentido andarmos sempre a utilizar a palavra amor, e muito menos dizer " amo-te", porque, se continuamos juntos há tantos anos é porque algo de muito importante ainda existe. O amor não acabou, mas modificou-se...transformou-se num outro sentimento que não sei explicar, mas que não é , creio, menos importante, menos forte. Tudo muda, tudo se transforma e, tanto nós, quanto esse sentimento sublime, também nos transformamos; ficamos mais maduros e já não é uma simples palavrinha que nos faz " estremecer" . São, antes, as acções, os comportamentos, o respeito, a tolerância com os defeitos de cada um que nos levam ao tal " estremecimento " . Esses sentimentos passam a ter uma importância enorme e são eles os responsáveis pela duração de um relacionamento. Claro, Amiga, tudo isto que escrevi não passa de uma opinião e portanto, vale o que vale; somos todos diferentes e o que é válido para o meu longo relacionamento, pode não valer nada para outras pessoas. Interessante, como sempre, Teresa! Espero que estejas bem e que o confinamento não te perturbe muito. Tem que ser, Amiga, embora continuemos a ver pessoas na rua, sem a minima preocupação. Um abraço carregadinho de amizade
Emilia
Gosto mais do "É urgente o amor". Este é um amor que se finou.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
Se amamos... assim é!!! 💖
ResponderEliminarPenso que nunca gastou no coração as palavras silenciosas (interditas) dirigidas à sua Ana, que o acompanhou na doença até à sua partida...
ResponderEliminarBoa semana, querida Teresa. Beijinhos
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Uma pétala que me comoveu profundamente.
ResponderEliminarBelíssimo.
ResponderEliminarBeijo, boa semana
Olá, querida amiga Teresa!
ResponderEliminarDesde os dezessete anos sprendi com meu professor de Filosofia a responsabilidade que é dizer Eu te amo e levei anos para voltar a dizer até que meu amado mereceu ouvir inúmeras vezes.
Pétala sábia.
Esteja bem, amiga.
Beijinhos