17 janeiro, 2021

Pétala nº 3157

“Já gastámos as palavras 
Quando agora digo: meu amor, 
já se não passa absolutamente nada. 
E no entanto, antes das palavras gastas, 
tenho a certeza 
que todas as coisas estremeciam 
só de murmurar o teu nome 
no silêncio do meu coração. 
EUGÉNIO DE ANDRADE, poeta português (1923-2005)
 
(Apenas alguns versos do poema “Adeus”.)

17 comentários:

  1. Um delo poema escrito, certamente, num momento de grande inspiração.
    Bom domingo, saúde.

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  2. Lindo e temos que cuidar pra não desagastar as palavras, nem muito menos, o amor! bjs, lindo dia,chica

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  3. Por vezes os silêncios são fortes (e tão frágeis) gritos de desespero.
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .
    Um domingo feliz
    Abraço.

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  4. lindo, fantásticos!!Amei :))
    --
    Penso, nos raios de luz que acolhem
    -
    Beijo, e um excelente Domingo. :)

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  5. Muito belo este poema!
    Uma pérola!
    Beijinhos e bom domingo,
    Ailime

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  6. Olá! vim fazer uma visitinha... adorei o seu blog. Venha conhecer o meu também: https://mundomagicodalisa.blogspot.com/
    Já estou seguindo você! um grande abraço e uma excelente tarde. Lisa.

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    1. Lisa, obrigada e bem-vinda ao pétalas.
      Prometo visita ao seu mundo mágico.
      Beijo, linda semana.

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  7. Esse poema do Eugénio que para mim é um dos melhores dele.
    Muito obrigada pela sua visita e comentário ao meu poema.
    Bom Domingo.
    Beijinhos
    :)

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  8. As palavras do Eugénio de Andrade nunca se gastam. :)

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  9. Um poeta que cultivo com espontâneo afinco. Poema muito bonito esse; não serão as palavras que se gastam, mas nós mesmos.

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  10. O que dizer desta pétala, Amiga do coração? Depende....
    Eu, por exemplo, casada há 45 anos, tenho de considerar que o autor está certo. " Já gastamos as palavras", muitas vezes não há assunto, principalmente quando um dos lados é calado, por natureza; a sorte é haver filhos e netos, pois assim, arranja-se sempre tema. Não faz sentido andarmos sempre a utilizar a palavra amor, e muito menos dizer " amo-te", porque, se continuamos juntos há tantos anos é porque algo de muito importante ainda existe. O amor não acabou, mas modificou-se...transformou-se num outro sentimento que não sei explicar, mas que não é , creio, menos importante, menos forte. Tudo muda, tudo se transforma e, tanto nós, quanto esse sentimento sublime, também nos transformamos; ficamos mais maduros e já não é uma simples palavrinha que nos faz " estremecer" . São, antes, as acções, os comportamentos, o respeito, a tolerância com os defeitos de cada um que nos levam ao tal " estremecimento " . Esses sentimentos passam a ter uma importância enorme e são eles os responsáveis pela duração de um relacionamento. Claro, Amiga, tudo isto que escrevi não passa de uma opinião e portanto, vale o que vale; somos todos diferentes e o que é válido para o meu longo relacionamento, pode não valer nada para outras pessoas. Interessante, como sempre, Teresa! Espero que estejas bem e que o confinamento não te perturbe muito. Tem que ser, Amiga, embora continuemos a ver pessoas na rua, sem a minima preocupação. Um abraço carregadinho de amizade
    Emilia

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  11. Gosto mais do "É urgente o amor". Este é um amor que se finou.
    Abraço, saúde e boa semana

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  12. Penso que nunca gastou no coração as palavras silenciosas (interditas) dirigidas à sua Ana, que o acompanhou na doença até à sua partida...

    Boa semana, querida Teresa. Beijinhos
    ~~~~~~~

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  13. Uma pétala que me comoveu profundamente.

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  14. Olá, querida amiga Teresa!
    Desde os dezessete anos sprendi com meu professor de Filosofia a responsabilidade que é dizer Eu te amo e levei anos para voltar a dizer até que meu amado mereceu ouvir inúmeras vezes.
    Pétala sábia.
    Esteja bem, amiga.
    Beijinhos

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