Pétala nº 1425

“É um lugar comum da paternidade e da genética moderna que os pais têm pouca ou nenhuma influência sobre o carácter dos filhos. Nunca se sabe o que nos vai sair.” 

Ian McEwan, escritor inglês (1948- ), in “Sábado”, Ed. Gradiva, 2005

Pétala nº 1424

“… no quadro sensível do poema vejo para onde vou, reconheço o meu caminho, o meu reino, a minha vida.” 

Sophia de Mello Breyner Andresen (1918-2004), in "Obra poética II", Círculo de Leitores, 1992

Pétala nº 1423

“Quem não dorme de madrugada faz um ninho com os seus próprios medos.” 

Ian McEwan, escritor inglês (1948- ), in “Sábado”, Ed. Gradiva, 2005

Pétala nº 1422

“Quem ama cuida.” 

Caetano Veloso, músico, cantor e escritor brasileiro (1942-)

Pétala nº 1421

“Vamos andando solidamente e de repente vemos um pôr-do-sol e estamos perdidos de novo.” 

JORGE LUIS BORGES, escritor argentino (1899-1986)

Pétala nº 1420

“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos”.

 Antoine de Saint-Exupéry, piloto e escritor francês (1900-44)

Pétala nº 1419

“Uma mentira, mesmo que transparente, perturba o entendimento que os outros têm da realidade, leva-os a acreditar que é aquilo que não é.” 

José Luís Peixoto, escritor português (1974-), in “Em teu ventre”, Ed. Quetzal, 2015

Pétala nº 1418

“Pequenas oportunidades são muitas vezes o começo de grandes empreendimentos.” 

Demóstenes, político e orador da Grécia Antiga (-384/-322)

Pétala nº 1417

“Uma mentira baralha tudo aquilo em que toca, desequilibra o mundo. É por isso que uma mentira precisa sempre de mentiras novas para se suster.” 

José Luís Peixoto, escritor português (1974-), in “Em teu ventre”, Ed. Quetzal, 2015

Pétala nº 1416

“Não penses para amanhã. Não lembres o que foi de ontem. A memória teve o seu tempo quando foi tempo de alguma coisa durar.”

Vergílio Ferreira, escritor português (1916-96)

Pétala nº 1415

“Quem afunda a cruz à vida porá termo.” 

 Ian McEwan, escritor inglês (1948- ), in “A balada de Adam Henry”, Ed. Gradiva, 2015

Pétala nº 1414

“Uma coisa é mostrar a um homem que ele está errado e outra coisa é instruí-lo com a verdade.” 

John Locke, filósofo inglês (1632-1704)

Pétala nº 1413

“Ou recomeçamos a viver, a viver a sério, ou desistimos e aceitamos que vai ser uma tristeza daqui até ao fim.” 

Ian McEwan, escritor inglês (1948- ), in “A balada de Adam Henry ”, Ed. Gradiva, 2015

Pétala nº 1412

“A vida é curta, mas nós tornamo-la ainda mais curta, desperdiçando tempo. 

Victor Hugo, poeta e estadista francês (1802-85)

Pétala nº 1411

“Se a dor fosse apenas a expressão de outra coisa, seria uma maravilha. Mas infelizmente a vida não está organizada dessa forma tão lógica. A dor adiciona-se a tudo.” 

Philip Roth, escritor americano (1933-2018), in “A lição de anatomia”, Ed. D. Quixote, 2015

Pétala nº 1410

“Dar um nome ao que nos destrói ajuda-nos a defendermo-nos.” 

Manuel Vasquez Montalbán, escritor espanhol (1939-2003)

Pétala nº 1409

“A perspectiva de salvação dá cabo de nós”. 

Norman Rush, escritor americano (1933-), in “Acasalamento”, Ed. Quetzal, 2015

Pétala nº 1408

“A leitura é uma necessidade biológica da espécie. Nenhum ecrã e nenhuma tecnologia conseguirão suprimir a necessidade de leitura tradicional.” 

UMBERTO ECO, escritor, filósofo, linguista, bibliófilo italiano (1932-2016)

Pétala nº 1407

“Há determinados lamaçais a evitar com as pessoas.” 

Norman Rush, escritor americano (1933-), in “Acasalamento”, Ed. Quetzal, 2015

Pétala nº 1406

“Se o tédio fosse fatal, já o género humano teria deixado de existir.” 

Emanuel Wertheimer, filósofo alemão (1846-1916)

Pétala nº 1405

“Basta que um homem odeie outro para que o ódio ganhe a pouco e pouco a humanidade inteira.”

Jean-Paul Sartre, filósofo e escritor francês (1905-80)

Pétala nº 1404

“Aquilo que vemos é menos misterioso do que parece.” 

Norman Rush, escritor americano (1933-), in “Acasalamento”, Ed. Quetzal, 2015

Pétala nº 1403

“A independência foi sempre o meu desejo, a dependência foi sempre o meu destino.” 

Paul Verlaine, poeta francês (1844-96)

Pétala nº 1402

“Os homens nunca procuram o amor pelo amor, nunca. Procuram as mulheres”. 

 Norman Rush, escritor americano (1933-), in “Acasalamento”, Ed. Quetzal, 2015

Pétala nº 1401

"Se queres ir rápido, vai sozinho. Se queres ir longe, vai em grupo". 

 Provérbio africano.

Pétala nº 1400

“Temos cerca de dez segundos para impressionarmos uma pessoa que conhecemos pela primeira vez.” 

Norman Rush, escritor americano (1933-), in “Acasalamento”, Ed. Quetzal, 2015

Pétala nº 1399

“Se vivermos durante muito tempo, descobrimos que todas as vitórias, um dia, se transformam em derrotas.” 

Simone de Beauvoir, escritora e feminista francesa (1908-86)

Pétala nº 1398

“Na vida, avançamos de círculo para círculo.”

Norman Rush, escritor americano (1933-), in “Acasalamento”, Ed. Quetzal, 2015

Pétala nº 1397

“O ciúme é uma doença psicológica, e se com ela nascemos, dificilmente a podemos curar.” 

Emanuel Wertheimer, filósofo alemão (1846-1916)

Pétala nº 1396

“A perspectiva de salvação dá cabo de nós.” 

Norman Rush, escritor americano (1933-), in “Acasalamento”, Ed. Quetzal, 2015

Pétala nº 1395

“As verdades são frutos que apenas devem ser colhidos quando bem maduros.” 

Voltaire, filósofo francês (1694-1778)

Pétala nº 1394

“Decadência é quando se começam a perder os nomes das coisas.” 

Norman Rush, escritor americano (1933-), in “Acasalamento”, Ed. Quetzal, 2015

Pétala nº 1393

“Não se pode descobrir novas terras sem aceitar perder de vista a costa por um longo tempo.” 

André Gide, escritor francês (1869-1951)

Prémio Nobel de Literatura, 1947

Pétala nº 1392

“A vida não deve ser mais dolorosa do que tem de ser.” 

Norman Rush, escritor americano (1933-), in “Acasalamento”, Ed. Quetzal, 2015

Pétala nº 1391

“Para os ricos a pobreza dos outros é uma lei da natureza.” 

Emanuel Wertheimer, filósofo alemão (1846-1916)

Pétala nº 1390

“A necessidade é a mãe de todos os inventos e de todas as posturas.” 

Laura Esquivel, escritora mexicana (1950-), in “Como água para chocolate”, ed. Asa, 1993

Pétala nº 1389

“Nem sempre podemos agradar, mas podemos falar sempre agradavelmente.” 

Voltaire, filósofo francês (1694-1778)

Pétala nº 1388

“A morte de uma criança é sinal de ingratidão de Deus.” 

José Luís Peixoto, escritor português (1974-), in “Galveias, Ed. Quetzal, 2014

Pétala nº 1387

"O professor medíocre descreve, o professor bom explica, o professor óptimo demonstra e o professor fora de série inspira." 

WILLIAM ARTHUR WARD, escritor norte-americano (1921-1994)

Pétala nº 1386

“O destino não tem consciência, só ingratidão.” 

José Luís Peixoto, escritor português (1974-), in “Galveias, Ed. Quetzal, 2014

Pétala nº 1385

“De erro em erro, vai-se descobrindo toda a verdade.” 

Sigmund Freud, médico inglês, fundador da psicanálise (1856-1939)

Pétala nº 1384

“Todos temos um lugar onde a vida se acerta.” 

José Luís Peixoto, escritor português (1974-), in “Galveias, Ed. Quetzal, 2014

Pétala nº 1383

“Escutem: não existe nenhuma guerra que acabe com todas as guerras.” 

Haruki Murakami, escritor japonês (1949-)

Pétala nº 1382

“A dor moral é praticamente infinita. Quando se julga ter chegado ao último limite, há sempre novos tormentos. Vai-se de abismo em abismo. “ 

W. G. Sebald, escritor alemão (1944-2001), in “Os emigrantes”, Ed. Teorema, 2005

Pétala nº 1381

“O idealismo é a virtude da inexperiência.” 

Emanuel Wertheimer, filósofo alemão (1846-1916)

Pétala nº 1380

“Para escrever um texto literário, é absolutamente essencial escrevê-lo.” 

José Luís Peixoto, escritor português (1974-), in “Abraço”, Ed. Quetzal, 2011

Pétala nº 1379

“A poesia é um quem perde ganha. E o poeta autêntico escolhe perder, a ponto de morrer para ganhar.” 

Jean-Paul Sartre, filósofo francês (1905-80)

Pétala nº 1378

“Se te quiserem convencer de que é impossível, diz-lhes que impossível é ficares calado, impossível é não teres voz.” 

José Luís Peixoto, escritor português (1974-), in “Abraço”, Ed. Quetzal, 2011

Pétala nº 1377

“Não temas os erros. Os erros não existem.”

Miles Davis, músico e compositor americano (1926-91)

Pétala nº 1376

“Uma única vida é pouco. O rosto é demasiado rápido a mudar nas fotografias.” 

José Luís Peixoto, escritor português (1974-), in “Abraço”, Ed. Quetzal, 2011