“Quando somos novos, o que interessa é a parte de fora do corpo, o nosso aspecto exterior. Quando envelhecemos, o que interessa é o que está cá dentro, e deixamos de nos preocupar com a aparência.”
Philip Roth, escritor norte-americano (1933-2018), in “O animal moribundo”, Ed. D. Quixote, 2006
“Pensem na velhice do seguinte modo: o facto de a nossa vida estar em risco é apenas um facto quotidiano. Não podemos esquivar-nos ao conhecimento daquilo que em breve nos espera. O silêncio que nos envolverá para sempre. Tirando isso é tudo a mesma coisa. Tirando isso, somos imortais enquanto vivermos.”
Philip Roth, escritor norte-americano (1933-2018), in “O animal moribundo”, Ed. D. Quixote, 2006
“Os homens são narcisistas, não têm sentido de humor, são doidos, obsessivos, autoritários, grosseiros, ou então são muito bem-parecidos, viris e cruelmente infiéis, efeminados, ou são impotentes, ou são simplesmente demasiado estúpidos.”
Philip Roth, escritor norte-americano (1933-), in “O animal moribundo”, Ed. D. Quixote, 2006
“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, ria e viva intensamente antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.”
"Por muito que saibamos, por muito que pensemos, por muito que maquinemos, compactuemos e planeemos, não somos superiores ao sexo. As pessoas pensam que ao amar se tornam inteiras, completas? A união platónica das almas? Eu não penso assim. Penso que estamos inteiros antes de começarmos. E o amor fractura-nos.”
Philip Roth, escritor norte-americano (1933-), in “O animal moribundo”, Ed. D. Quixote, 2006
“Quando se começa a ser educado, quando se é jovem e ousado, e se salta de alegria ao descobrir toda a inteligência que se esconde nesta planeta, está-se apto a exagerar a importância dessa nova e fervilhante realidade e a considerar sem importância tudo o mais.”
Philip Roth, escritor norte-americano (1933-2018), in “Casei com um comunista”, Ed. D. Quixote, 2001
“Uma pessoa é tão temerária como os seus segredos, tão execrável como os seus segredos, tão sedutora como os seus segredos, tão vazia como os seus segredos, tão perdida como os seus segredos, uma pessoa é tão humana…”
Philip Roth, escritor norte-americano (1933-277), in “Teatro de Sabbath”, Ed. D. Quixote, 2000