01 novembro, 2022

Pétala nº 3657

O tempo corre. Graças a ele, em primeiro lugar somos seres vivos, o que quer dizer: acusados e julgados. Depois, morremos, e permanecemos ainda alguns anos com aqueles que nos conheceram, mas depressa se produz uma outra mudança: os mortos tornam-se velhos mortos, ninguém mais se lembra deles e desaparecem no nada.” 

MILAN KUNDERA, escritor checo (1929-), in “A festa da insignificância”, Ed. D. Quixote, 2014


4 comentários:

  1. Exceto aqueles que pelas suas obras, para o bem ou para o mal, marcaram o mundo. Porque esses nunca morrem.
    Abraço e saúde

    ResponderEliminar
  2. A lei natural... só somos recordados por quem connosco viveu...🙏

    ResponderEliminar
  3. É verdade esta citação. A vida é uma passagem. Nascemos, vivemos e morremos. É uma realidade irrefutável. Temos sim, enquanto vivemos, aproveitarmos da melhor maneira possível esta passagem. Morremos, acabou!
    Ótima terça feira, amiga Teresa.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com

    ResponderEliminar