blues da morte de amor (excerto)
"já ninguém morre de amor, eu uma vez
andei lá perto, estive mesmo quase,
era um tempo de humores bem sacudidos,
depressões sincopadas, bem graves, minha querida.
mas afinal não morri, como se vê, ah, não,
passava o tempo a ouvir deus e música de jazz,
emagreci bastante, mas safei-me à justa, oh yes,
ah, sim, pela noite dentro, minha querida."
VASCO GRAÇA MOURA, escritor, tradutor e político português (1942-2014), in "Poemas escolhidos", Bertrand Editores, 1996
A nossa vida é uma flor que vai murchando e cada pétala caída um ano mais que se acrescenta à nossa sabedoria.(experiência de vida)
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Um poeta que deveria ter ficado apenas pela poesia.
ResponderEliminarUm abraço.
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Um poema sublime de Vasco Graça Moura. Que me identifico com ele na sua plenitude.
ResponderEliminarExcelente pétala, amiga Teresa!
Feliz sábado.
Beijinhos!
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Uma pétala bem intensa!! :)
ResponderEliminar-
Ilusão da alma que guarda segredos de si
Beijos. Bom fim de semana.
Os poetas (alguns poetas)
ResponderEliminarconfundem a paragem cardíaca
com a exaltação da vida
Excelente pétala!
ResponderEliminarUm brande poema de um grande autor!
Beijo.