“- Porque é que não és feliz com a tua mulher? Porque é que não te chega?
- Porque é que o teu marido não te chega?
- Contei-te muitas coisas sobre ele. Quero saber coisas de ti. Contei-te imensas coisas sobre mim. Quero saber porque é que ela não te chega.
- Estás a fazer a pergunta errada.
- Qual é a pergunta certa?
- Não sei.
(...)
- Porque é que sofres tanto a evitar magoá-la?
- Porque haveria de querer magoá-la?
(…)
- Talvez devêssemos desistir desta conversa.
- Porquê, quando há coisas sobre ti que eu quero saber?
- Talvez funcione melhor se só um dos participantes numa história de adultério se queixar de dissabores domésticos. Se ambos se metessem nisso, seria improvável que houvesse tempo para a história propriamente dita. (...)”
PHILIP ROTH, escritor americano (1933- 2018), in “Traições”, Bertrand Editora, 1991
Este excerto do romance aqui postado, reflete a realidade de muitos casais. Porque na esmagadora maioria das relações amorosas, não existe diálogo sério, aberto, desinibido, despido de tabus, para que estas situações não aconteçam.
ResponderEliminarÉ exatamente isso que falta num casal, para que, o adultério não aconteça.
Excelente pétala amiga Teresa!
Votos de uma excelente semana!
Beijinhos, de carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Acontece assim com tantas pessoas, que em vez de conversarem desconversam. Philip Roth, um autor que li imenso e de quem gosto.
ResponderEliminarCuida-te bem, minha Amiga Teresa.
Uma boa semana.
Um beijo.
Deixou-me em intensa e profunda reflexão.
ResponderEliminar.
Uma semana feliz … Cumprimentos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Querida Teresa Dias,
ResponderEliminarGostei deste teu espaço
Lembro teu nome e te faço
Uma pergunta: dirias
A mim se ante terias
Outro blog ou e me engano
Com isso e é erro profano
Levantar falsas suspeitas?
Desculpe-me, se satisfeitas
Minhas dúvidas - sou humano.
Gostei muito desse espaço
E estou te seguindo, agora.
Para voltar outra hora
E encontrar, quando passo,
As novidades com traço
De poesia com o belo
Sempre junto em paralelo
Todo este espaço é bonito
E eu voltarei, repito:
E ler outro texto singelo.
Parabéns Teresa! Bela postagem! Abraço cordial. Laerte.
Querido Laerte, sim nos conhecemos no "Rol de Leituras", há anos!
EliminarEncerrado no 10º aniversário, dedico-me agora apenas a este blogue.
Podes clicar lá em cima, logo abaixo do título "Pétalas de Sabedoria", e rever o espaço onde estão guardados vários versos teus.
Obrigada amigo, pelo poema, simpatia e carinho.
Prometo uma visita em breve.
Beijo, saúde.
Pois parte de um romance que parece bastante interessante, curiosamente!:)
ResponderEliminar-
Silêncios do tempo...
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Beijos, e uma excelente semana!
Um diálogo perturbante.
ResponderEliminarQuando não existe cumplicidade e partilha, o espectro do adultério está sempre próximo!
Um beijo e boa semana, Teresa.
Oi Teresa, acredito que uma traição é só o epílogo de uma história mal contada e consequentemente, interpretada.
ResponderEliminarAdorei a instigante pétala!
Abração!
Os casos de adultério começam quase sempre com queixas do cônjuge... mesmo que não seja verdade.
ResponderEliminarUm abraço.
Os casos de adultério começam na mente…
EliminarTraição... algo que acontece vezes de mais!!! 😕
ResponderEliminarBoa semana!
Parece uma conversa sem nexo.
ResponderEliminarAbraço, saúde e boa semana
Eu hoje
ResponderEliminarnão estou interessado nesta pétala
pela simples razão
de não ser pétala
este texto
é um ramo inteiro
de folhas
caídas
Traição é algo que nunca conseguirei compreender, a pior forma de cobardia.
ResponderEliminarBeijo