“NATAL
O chefe de família limpou a boca ao guardanapo e afirmou
assim como dois e dois são quatro e não são outra coisa
O Natal é o Natal e não é outra coisa antes pelo contrário
E para provar o que dizia comeu uma asa de peru
com recheio de castanhas
e limpou os dedos gordurosos ao bordado da toalha
À volta da mesa metade da família discutia a mensagem
e comia
e a outra metade mais intelectual comia a mensagem
e discutia
sim tal não tal
sim tal não tal
não tal
não tal
Natal!”
YVETTE CENTENO, poeta, romancista, ensaísta, tradutora portuguesa (1940-)
Elogio a inspiração e criatividade desta bonita pétala
ResponderEliminarFeloiz dia de Natal
Obrigada, Ricardo!
EliminarFeliz dia de Natal também para si e sua família.
Beijo, proteja-se do frio.🎄✨
Conversa interessantíssima para uma noite de consoada, onde há tanto para comer e poucas condições para temas profundos. Este ano, talvez não haja muita gente à mesa , mas quando há, a barulheira impede qualquer raciocinio e por vezes sai uma discussão ou por politiquices ou clubites e aí lá vai um pouco do sentido do Natal. Nada que uma rabanada não resolva e com a boca doce o ambiente volta a ser tranquilo. E lá segue a noite, um diz uma coisa, outro fala outra sem qualquer importância e, pronto, acaba a festa que continuará no dia seguinte. A minha consoada foi foi muito reduzida de gente e portanto não houve grandes conversas, nem tal, nem qual, nem pouco mais ou menos. Tranquilissima. Esperro que contigo se tenha passado o mesmo, Amiga do coração. Um bom dia de Natal e SAÚDE sempre. Um abraço apertadinho e, muito doce, como convém
ResponderEliminarEmilia 🎄 ☃️
Não acredito que a pequenina Beatriz não tenha animado a tua consoada?!
EliminarA minha foi tranquilíssima. Demais para o meu gosto.
E sem bacalhau, que vai ser degustado agora ao almoço.
Amiga, acabei de fazer uma terrina de arroz doce. Ainda está quentinho. Se morasses pertinho levar-te-ia uma taça. Acredita que o meu arroz doce é bom. Cremooooooso!
Tem também um feliz dia de Natal. Aqui está um frio meio louco. Protejam-se.
Beijos e abraços apertadinhos.
Que pena!!! Ia bem, o arroz doce, mas, olha, já que não posso comer esse, depois dás-me a receita para eu fazer, certo? Claro que a Bia animou a festa e esteve sempre bem disposta. Sem ela, teria pouca graça e ajudou a amenizar a falta da restaunte familia. Aqui também está muito frio, Teresa. Um abração enorme, carregadinho de amizade.
EliminarEmilia
https://cozinhadeafectos.blogspot.com/2018/03/o-delicioso-e-cremoso-arroz-doce.html
EliminarAmiga, que nada te falte.
Beijo
Estou vindo de um blog onde minha amiga
ResponderEliminarfala da perda do tio. Infelizmente esse
tipo de notícia é comum nesse momento
difícil, mas como nada se pode fazer,
além de lamentar a perda, eu desejo a
ela e também a você, Teresa querida, um
bom natal com beijos e abraços à distância
e bolinhas de champanhe respingando o nariz.
Feliz natal!
Gostei de ler.
ResponderEliminarEspero que tenha tido uma feliz noite de Natal e que se prolongue pelo dia de hoje. Eu passei sozinha com o marido, mas de tarde tive o filho a nora e as netinhas. Fizemos um lanchinho e depois eles regressaram a casa. Hoje o filho está a trabalhar.
Abraço e saúde
Maravilhosa a Yvette Centeno!
ResponderEliminarTudo a correr o melhor possível. minha Amiga Teresa. Um ano 2021 com tudo o que queres.
Um beijo.
Sim, é Natal. :)
ResponderEliminarFestas Felizes, Teresa!
Excelente ironia! E muito bem colocada...
ResponderEliminarBeijo, Teresa.
~~~
Não conhecia. Gostei deste Natal da Yvette Centeno e gostei da fotografia
ResponderEliminarFeliz Natal
um beijinho
Gábi
Natal é
ResponderEliminaraquilo que a família inteira
quer que seja
A minha família
está em desnorte
e pelos festejos
mais parecia Carnaval
(talvez como forma de mascarar a dor)
A foto da praça do Comércio, molhada e sem gente, está linda. E, apesar de não gostar daquela árvore, tenho de reconhecer, ficou bem tirada. Quanto ao poema, dirá o Natal de alguns em anos corriqueiros.
ResponderEliminarQue tenha sido um bom Natal, Teresa.
Natal, tal e qual...
ResponderEliminarbeijo
Um poema divertido sobre a ceia de natal, sem bacalhau.
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