“A memória é uma cábula que só diz o essencial, e a que recorremos quando procuramos respostas vitais. Em vão: a memória não possui um registo fidedigno. A memória, com indulgência e reserva, alimenta os esforços que fazemos para reavivar impressões soterradas, mas destrói as imagens mais vivas acumuladas pela lenta sedimentação dos anos.”
BAPTISTA-BASTOS (Armando Baptista-Bastos), jornalista e escritor português (1934-2017), in “Um homem parado no inverno”, Edições «O Jornal», 1991
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