“O conhecimento ajuda a viver, a envelhecer?
Diria que é algo ao mesmo tempo tranquilizador e perturbador. Tranquilizador porque, se conhecermos a estrutura do Universo, temos mais consciência de onde estão os perigos. Tem um gato?
Tenho, sim.
Então sabe que, se o levar para uma casa nova, ele vai primeiro percorrer todos os recantos até se sentir seguro. Acho que a ciência é algo de parecido. Dá-nos um conhecimento do perigo que não tínhamos na juventude e diz-nos o que podemos fazer em relação a ele. Mas, por outro lado, coloca-nos frente a frente com a realidade.”
HUBERT REEVES, astrofísico franco-canadense (1932-), excerto da entrevista concedida a Luciana Leiderfarb, publicada na revista "E", do jornal Expresso de 25 Abril 2020
O conhecimento nos dá amplas visões ,porém justamente ele, nos oferece mais e mais questionamentos...beijos, chica
ResponderEliminarNão sabia que chegado a uma casa nova, um gato percorre todas as casas, ou todos os cantos dessa casa, até se sentir seguro. A natureza é maravilhosa.
ResponderEliminar.
Abraço …Cuide-se
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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EU AMO O DESCONHECIDO
ResponderEliminarO Casimir, quando ficava numa outra casa, ADOECIA
Ensinamentos sábios sobre os quais devemos refletir. Muito obrigado pela partilha.
ResponderEliminarUm abraço
Bom, essa é a verdade do cientista. Desse cientista específico. E, embora concorde com a dupla face do conhecimento que ele assinala, vendo bem, não respondeu à questão que era: o conhecimento ajuda a viver, a envelhecer. É indubitável, o conhecimento ajuda a criar consciência acerca das situações e fenómenos a que o corpo está sujeito. Mas a forma como se enfrentam não depende necessariamente dele, há outras variáveis a considerar. Ou seja, não é por conhecer o processo físico que segue a pele quando enruga que reajo melhor a elas em mim. Portanto: há coisas que é melhor conhecê-las. Saber o que acontece e como, desdramatiza. Outras nem tanto.
ResponderEliminarQuanto à natureza e mundo em geral, suponho que os homens só tiraram benefícios do que aprenderam sobre. Ao conjunto de transformações e aproveitamentos desse conhecimento adquirido chamamos progresso, cultura, história...
Sem dúvida que o conhecimento nos leva a ter mais consciência dos perigos. É óbvio. Não significa, que seja apenas na velhice. Mas sim, na vivência ao longo do tempo.
ResponderEliminarExcelente texto!
Beijinhos, amiga Teresa!
Pois, estar frente a frente com a relidade, pode não ser muito agradável...
ResponderEliminarE ficamos refletindo sobre ciência e insciência...
Bom fim de dia, querida Teresa. Beijos
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'Realidade'... Sorrisos... 🌷
EliminarEmbora esteja de acordo, por vezes o desconhecimento é mais tranquilizador.
ResponderEliminarOs gatos são sábios, tive uma durante 19 anos que me deu ensinou muito, até a envelhecer com dignidade.
Um beijinho Teresa.
Teresa,
ResponderEliminarEm qualquer circunstância, entendo que devemos conhecer os passos que damos, saber a realidade das coisas, sem qualquer constrangimento.
Lidar com a ilusão ou com a irrealidade é um passo para o abismo!
Comecemos por nos conhecer bem a nós próprios!
Noite feliz. Um beijo!
Não se teme o que se desconhece. Daí que somos muito mais afoitos na juventude. À medida que vamos tendo mais conhecimentos, vamos ficar mais temerosos.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Parar de aprender é desistir de viver.
ResponderEliminarDiz o cinquentão que está prestes a iniciar um Doutoramento.
Beijo
Como costumam dizer, aprender não ocupa lugar. Gostei do que li!:)
ResponderEliminar-
Fome de viver, de respirar ...
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Beijos e um dia feliz!. :)
ADOREI esta sua pétala, Teresa.
ResponderEliminarÉ tão real, este excerto. Por vezes, em determinadas situações, costumo dizer que preferia "não saber"... mas, por outro lado, o conhecimento faz-nos falta.
Bj