“Certas relações harmoniosas criam-se e duram graças a um sistema complexo de pequenas inverdades, de renúncias, uma espécie de bailado cúmplice de gestos e posturas, tudo resumível no nunca assaz citado provérbio, ou sentença, que muito melhor lhe assenta esta designação, Tu que sabes e eu que sei, cala-te tu, que eu me calarei.”
José Saramago, escritor português (1922-2010), in “História do cerco de Lisboa”, Ed. Caminho, 1989
Prémio Nobel de Literatura, 1998