“... qualquer objecto se mistura tão perfeitamente com a matéria do pensamento que perde a sua forma real e se reconstitui de modo ligeiramente diferente numa forma ideal que assombra a mente quando menos se espera.”
Virginia Woolf, escritora inglesa (1882-1941), in “Contos – Objectos sólidos”, Ed. Relógio d’Água, 2004
“É curioso... como uma pessoa protege a sua própria imagem de toda a idolatria ou de qualquer outro sentimento que a possa tornar ridícula ou demasiado diferente do original para ser verosímil.”
Virginia Woolf, escritora inglesa (1882-1941), in “Contos – A marca na parede”, Ed. Relógio d’Água, 2004
“Nunca prestei grande atenção ao calendário, nunca comemorei datas.
Tenho para mim um relógio íntimo que marca outro compasso nisso que chamamos de tempo.”
Mia Couto, escritor moçambicano (1955-), in “Pensageiro frequente”, Ed. Caminho, 2010